A luz como tempero
Registrar os pratos mais saborosos é parte da rotina de Mauro Holanda
Alcides Mafra Por André Teixeira
Expressão artística eminentemente visual, a fotografia também pode aguçar outros sentidos, como o paladar. É a conclusão que tiramos ao ver – saborear? – o trabalho de Mauro Holanda, especialista em fotos de gastronomia que revelará segredos de seu trabalho na edição 2010 do Estúdio Brasil, que acontecerá em novembro no Memorial da América Latina, em São Paulo.
A trajetória de Holanda como fotógrafo de gastronomia começou, como ele mesmo conta, "por acaso". Formado em cinema, seu sonho era trabalhar com moda, o que o levou a atuar como assistente da renomada Ella Dürst. As oportunidades que surgiram, no entanto, foram mais nas áreas de decoração e informática, até que ele "caiu nas graças" da extinta revista Gourmet e passou a se dedicar aos cliques de comida. "Daí para frente trabalhei com virtualmente todas as publicações da área, e agora estou por aí", resume, modesto.
"Estar por aí", no seu caso, não é pouca coisa. Se a Gourmet fechou as portas, várias outras publicações abriram as páginas para suas inspiradas imagens, como a Claudia Cozinha, Forbes, Saúde, Gula, Playboy e Sexy, entre outras. A carteira de clientes inclui ainda restaurantes em São Paulo, Recife e Salvador, além de um e outro nos Estados Unidos e França. Hotéis, shoppings, frigoríficos, cervejarias e empresas do setor alimentício também costumam recorrer a seus préstimos, assim como editoras – ele já marcou presença em cinco livros. "Trabalho com aproximadamente 50 clientes por ano. Isso me dá uma independência muito grande, pois tendo uma grande quantidade de pequenos trabalhos, não dependo de poucos grandes", explica.
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