terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Talento reconhecido

Talento reconhecido

Egresso do fotojornalismo, João Salamonde se destaca nos casamentos

Alcides Mafra
João Salamonde
Foto que valeu a João Salamonde a conquista do 1º Prêmio Wedding Brasil 

Por André Teixeira

A versatilidade do fotojornalismo aplicada à fotografia social. Com essa receita, e um bocado de talento, João Salamonde vem conquistando espaço e prestígio no concorrido mercado de casamentos – posição que a conquista do Prêmio Wedding Brasil de 2010 só veio confirmar, e que mereceu muita comemoração. "Foi o resultado de um trabalho feito com amor, mas que foi preciso também contar com técnica e conhecimento, além de estar no lugar certo, na hora certa. É uma imensa satisfação", explica.

O caminho até a consagração que um prêmio desse porte representa – o concurso teve mais de mil imagens inscritas, de profissionais de todo o país – é longo. "Comecei a fotografar muito cedo, mas com máquinas que não tinham muitos recursos. Gostava muito de viajar e de registrar os lugares que visitava. Não tinha a pretensão de trabalhar com fotografia, mas o que era meu hobby acabou ficando mais sério que o meu trabalho, e as coisas acabaram se invertendo", conta.

A fotografia de casamento entrou por acaso em sua vida. Depois de alguns cursos e muita leitura, começou a trabalhar com fotojornalismo. "É um estilo em que o espontâneo é a chave-mestra", afirma. Fotografou eventos, retratos, modelos, produtos e, claro, social. "Daí para o casamento foi um pulo", conta. "Gosto muito de fotografar momentos emocionantes e importantes para as pessoas, saber que o meu registro ficará para sempre", completa. O fotojornalismo, porém, não foi ficou totalmente de lado: "Continuo trabalhando com empresas e para as agências Pedra Viva e Ginga Fotos, além de dar aulas particulares de fotografia, Lightroom e Photoshop", diz João.

Com tantas atividades, o difícil é organizar a agenda, até porque ele se envolve em todo o processo, do orçamento à montagem dos álbuns. Trabalha com a esposa, Clara, que cuida da parte administrativa, e Humberto Souza, que divide com ele as fotos dos casamentos, além da Design com design, empresa que cuida da diagramação dos álbuns. "Todos os profissionais acabam tendo influência no resultado, pois dependo do trabalho deles para conseguir boas fotos, da maquiagem da noiva até a decoração", comenta.

Salamonde fotografa do making-of – "é o tempo que tenho para conhecer melhor a noiva e deixá-la mais tranquila" – à festa, onde consegue as fotos mais espontâneas. "Em geral, fico de dez a doze horas fotografando", afirma. Ele usa equipamento Nikon – câmeras D300 e D700, dois flashes e objetivas 12-24, 24-70 e 80-200mm. "É essencial ter equipamento reserva", ensina.

Ele não gosta de trabalhar com segunda luz. "Prefiro trabalhar com a luz ambiente, mesclada com a do flash e muitas vezes a do vídeo. Algumas vezes uso o sistema de flash remoto da Nikon, que é excelente e me dá uma liberdade muito grande. Adquiri essa experiência com o fotojornalismo, em que não se usa muitos equipamentos, muito menos um assistente", destaca.

Uma sessão de fotos de casamento custa, em média, R$ 4 mil. No cálculo desse valor, diz o fotógrafo, estão incluídos o custo de diagramação do álbum, tratamento das imagens, depreciação e seguro do equipamento, tempo gasto fotografando e em reuniões com noivos e os gastos com anúncios e cursos de especialização. "Até livros e revistas, além de viagens para feiras e workshops, entram nessa conta", revela.

João acredita que a melhor propaganda – e mais barata – é o famoso boca-a-boca. "Mas, até chegar ao ponto de poder contar apenas com ela, é preciso utilizar outros recursos, por isso eu anuncio em revistas e sites especializados. Só é preciso tomar cuidado para não gastar toda a sua verba com anúncios, pois eles só geram resultados se você tiver um bom portfolio para apresentar. Uma boa página na Internet e o bom posicionamento dela nos sites de busca também são essenciais", aconselha.

Além do clássico álbum, entrega um DVD com todas as fotos em alta e baixa resolução para os noivos. Ele também cria um álbum on-line, em seu site, onde coloca todas as fotos que fez no casamento (entre 800 e mil imagens), e publica algumas em seu blogue. Ele mesmo cuida do tratamento das imagens – "sou um pouco ciumento com as minhas fotos", brinca –, que recebem ajustes de cor, contraste e exposição, e, em alguns casos, viradas de cor ou conversão para preto e branco. Sem, no entanto, muita manipulação: "É normal fazer certos ajustes – assim como acontecia com as fotografias em filmes, que eram "tratadas" em laboratório –, mas procuro não mexer muito nelas, pois se trata do registro de um evento real. É diferente de uma foto de publicidade ou de moda. No casamento, a pessoa quer se ver como realmente é. Gosto de pensar em cada clique para que ele saia praticamente pronto", assegura.

Ele também oferece slideshows, ensaios externos com o casal – que podem ser realizados antes ou depois do casamento – ensaios em estúdio, mini-álbuns para presentear os pais e sogros, quadros com fotos dos noivos e álbuns extras. Um pacote de serviços que, se toma boa parte do seu tempo, com todos os problemas que isso acarreta ("a grande dificuldade é conseguir conciliar a agenda apertada com o lazer e a família"), lhe traz um retorno que vai muito além do financeiro. "O grande barato é conhecer pessoas bacanas e fazer parte da história delas. Ver sonhos acontecerem e poder registrá-los é o ponto máximo do meu trabalho", conclui.


João Salamonde
João Salamonde
João Salamonde

Os desafios do novo fotógrafo

A PIB chega à 18ª edição com o compromisso de aprofundar a convergência tecnológica e a atualização dos profissionais

Alcides Mafra
Jerry Ghionis
 

Por Bola Teixeira

A PhotoImageBrazil retorna ao Expo Center Norte trazendo novidades. A principal delas é o chamado Consumer Electronics Brazil Show, uma nova feira que traduz o caráter convergente das tecnologias e que se agrega à já tradicional feira, que completa em 2010 seus 18 anos. "A CEB Show representa a nova realidade que transforma o mundo numa aldeia, convergindo tecnologia e produtores nunca antes pensados!", exclama Duda Escobar, show manager da PIB, ao justificar o novo espaço, que, segundo ela, é complementar. "A tecnologia digital trouxe e agregou valor e novas empresas ao mercado de imagem. Todos os gadgets e equipamentos conversam entre si e isso é uma verdade irreversível. Apenas estamos concretizando e oficializando o que vem acontecendo há três anos: produtores de câmeras que produzem tevês e notebooks e imprimem médios e grandes formatos, este mundo que hoje interage, as tevês que servem para falar no Skype, o mundo que não é mais 2D e sim 3D e a realidade ampliada que chega de Guerra nas Estrelas direto em nossos celulares... Felizmente, temos plena interatividade e a eletrônica de consumo nunca esteve tão simbioticamente ligada à tecnologia da imagem", complementa Duda, que aproveitou para lançar uma pergunta: "Há dez anos, quem poderia imaginar encontrar a HP, a Panasonic, na PIB?"

Convergência tecnológica de um lado, atitude de outra. O Fórum PIB apresenta o australiano Jerry Ghionis, um dos mais influentes fotógrafos de casamento e retratos, entre os Top 10 da fotografia de casamento segundo a American Photo e um "Icon of Imaging", pela Microsoft. Em entrevista concedida para a reportagem da P por e-mail, Ghionis manifestou sua disposição de mexer com o brio de quem participar do fórum. "Vou partilhar algumas das minhas mais recentes imagens, que são influenciadas pelo cinema, música, moda e o mundo ao meu redor. Irá ajudá-los a desenvolver uma vida nova em sua fotografia e ajudar a definir seu próprio estilo. Vou ensinar a disparar como dois fotógrafos e não apenas capturar a magia natural do dia do casamento, mas criar a magia do seu próprio estilo", anuncia o fotógrafo, que buscará mostrar aos congressistas como transformar o ordinário em extraordinário e extrair de locações aparentemente normais cenas desafiadoras. "Após o seminário, ninguém irá se queixar de uma locação normal novamente", assegura o fotógrafo.

Além do ato de clicar, Ghionis abordará temas alheios aos fotógrafos modernos, ou seja, seu lado empresarial. "Eu vou revelar a minha mentalidade empresarial e estratégias de marketing que ajudarão seu negócio. Aprender a se comunicar de forma mais eficaz com os seus clientes, oferecer todas as oportunidades para maximizar suas vendas", adianta o fotógrafo, que estará no fórum dia 3 de agosto, das 9 às 16 horas.







Mais desafios - Além de bons lançamentos e visitação, Duda Escobar vislumbra bom ânimo durante os três dias de PIB. Com relação aos fotógrafos, varejistas e atacadistas, ela deixa um recado: "O mercado muda cada dia mais rápido. A tecnologia digital nos assusta com o inesperado e a obsolescência é tão rápida quanto o nascimento de novas tecnologias, técnicas, processos e soluções. A mesmice não faz parte da era digital, contabilizar lucros x criatividade já era, assim como achar que reclamar e criticar tudo e todos gera bons negócios... Acordem!"


Duda assegura que a fotografia não vai morrer. O importante é não se enraizar em conceitos e se apegar a rótulos. "O que precisamos é não apenas ver, mas enxergar as mudanças que a tecnologia nos traz e tirar proveito delas", aconselha. "Conheço umas ‘criaturas’, que encontro há 20 anos, e sempre estão re-cla-man-do, mas, e felizmente, encontro algumas de sorriso aberto e coragem para aceitar, se adaptar e se beneficiar com competência e criatividade das mudanças. A PhotoImageBrazil vai existir enquanto o mercado viver e existir, coexistindo com as mudanças maravilhosas que aceitamos e adotamos. Ela vai se atualizar enquanto o mercado existir e persistir", afirma.








Novos perfis – Com as mudanças que a tecnologia digital imprimiu ao mercado fotográfico, Duda acredita que o público-alvo são os fotógrafos, e observa: "Mas não são os mesmos". Ela explica: "Eles se transmutaram tanto quanto a tecnologia e o mercado. Buscam outras formas de clicar e expressar seu olhar. Sempre acredito nos fotógrafos e, principalmente, nos criativos e criadores. Nos que encontram um jeito único de fazer de um momento comum uma foto especial. Independe se são sociais, publicitários, de arte, não importa, todos sofreram mudanças. Algumas, radicais!"Não que os fotógrafos sejam o único público-alvo. Entretanto, Duda deixa registrado o desafio: "Você conhece um fotógrafo que não queira ou tenha um notebook, não saiba o que é Lightroom ou fusão de imagem, que não deseja uma plasma no estúdio ou não use nenhuma mídia social? Se sim, por favor, vamos atualizá-lo, trazê-lo para a PIB 2010, urgente! Este é o mundo de hoje, estamos nele. Portanto, se a feira é o espelho do mercado, está atualizada e atualizando-se!"





Jerry Ghionis

A luz como tempero

A luz como tempero

Registrar os pratos mais saborosos é parte da rotina de Mauro Holanda

Alcides Mafra
Mauro Holanda
 
Por André Teixeira


Expressão artística eminentemente visual, a fotografia também pode aguçar outros sentidos, como o paladar. É a conclusão que tiramos ao ver – saborear? – o trabalho de Mauro Holanda, especialista em fotos de gastronomia que revelará segredos de seu trabalho na edição 2010 do Estúdio Brasil, que acontecerá em novembro no Memorial da América Latina, em São Paulo.

A trajetória de Holanda como fotógrafo de gastronomia começou, como ele mesmo conta, "por acaso". Formado em cinema, seu sonho era trabalhar com moda, o que o levou a atuar como assistente da renomada Ella Dürst. As oportunidades que surgiram, no entanto, foram mais nas áreas de decoração e informática, até que ele "caiu nas graças" da extinta revista Gourmet e passou a se dedicar aos cliques de comida. "Daí para frente trabalhei com virtualmente todas as publicações da área, e agora estou por aí", resume, modesto.

"Estar por aí", no seu caso, não é pouca coisa. Se a Gourmet fechou as portas, várias outras publicações abriram as páginas para suas inspiradas imagens, como a Claudia Cozinha, Forbes, Saúde, Gula, Playboy e Sexy, entre outras. A carteira de clientes inclui ainda restaurantes em São Paulo, Recife e Salvador, além de um e outro nos Estados Unidos e França. Hotéis, shoppings, frigoríficos, cervejarias e empresas do setor alimentício também costumam recorrer a seus préstimos, assim como editoras – ele já marcou presença em cinco livros. "Trabalho com aproximadamente 50 clientes por ano. Isso me dá uma independência muito grande, pois tendo uma grande quantidade de pequenos trabalhos, não dependo de poucos grandes", explica.

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Mauro Holanda

11 photoshopeiros e 20 anos de Photoshop

Especialistas comentam os 20 anos do software mais desejado do mundo das imagens

Alcides Mafra
Rog?rio Alonso
 

A tecnologia digital "derrubou" o darkroom e trouxe à tona um novo conceito de laboratório. Diversas marcas surgiram no mercado, mas só o Photoshop, concebido pela Adobe, impôs suas qualidades e conquistou a grande maioria dos profissionais do mercado fotográfico. São 20 anos fazendo, a cada nova versão, a cabeça desses profissionais. A P&I chamou onze deles para comentar esses 20 anos de Photoshop. Fique com eles:




Fantástico aplicativo


"Falar sobre Photoshop sempre é um grande prazer, pois muito mais do que um profissional que usa o aplicativo todos os dias, eu sou um total apaixonado pelo mesmo. Acredito que esse sentimento seja compartilhado por muitos usuários, pois basta alguém escutar a palavra Photoshop e o assunto começa, abrindo portas e oportunidades para os mais diferentes profissionais. Eu, particularmente, tenho uma história longa com o aplicativo, tendo o primeiro contato ainda na primeira versão. Naquela época, ainda era mais diversão de menino mexendo no computador do que uma necessidade, e talvez por isso a paixão foi despertada.Desde o Photoshop 1, são 20 anos de muita diversão e realizações, tanto profissionais como pessoais, pois tenho a oportunidade de viver trabalhando com esse fantástico aplicativo e, principalmente, viajar pelo país conversando e trocando experiências com milhares de usuários. Costumo sempre comentar com amigos e pessoas que trabalham com o Photoshop que usamos um aplicativo que está em constante evolução, que atende as necessidades do mercado e os desafios impostos por ele. Tanto é que, a cada nova versão, o aplicativo vem sempre cheio de novidades e comandos que tornam minha vida cada vez mais simples e minhas imagens cada vez mais impactantes!"


Alexandre Keese



é especialista em tratamento e edição de imagens em Photoshop e atua como consultor em várias empresas no Brasil




Como a argila ao oleiro




"Depois de estudar na Escola de Artes Decorativas, em 88, eu trabalhei de uma maneira tradicional antes de conhecer o computador (Mac) e o Photoshop. Em 1990, durante algum tempo, as agências estavam equipadas com computadores, mas poucas pessoas poderiam usá-los. Era urgente encontrar uma forma para se formar. Em novembro de 1990, graças a um intercâmbio feito com um estúdio de design, eu poderia aprender com o software para Mac e gráficos. Naquele tempo, o Photoshop 1.0 foi instalado no Mac, o mais poderoso e utilizado principalmente para correções de cores. Em junho de 1991, com a versão 2.0, as curvas Besi presentes no Illustrator foram incorporadas ao Photoshop e criaram máscaras precisas o suficiente para se fazer bem a edição e retoque. Desde aquele tempo eu uso o Photoshop extensivamente. A outra descoberta importante foi a versão 4.0, em 1994, com a chegada das camadas e a possibilidade de combiná-las para o infinito. Com o Photoshop, a imagem tornou-se maleável para o gráfico como a argila ao oleiro ou o som para o músico. O projeto gráfico encontrou o seu instrumento. Apesar de extremamente poderoso e prático, eu acho que os materiais de corte, como para o cabelo, e o gerenciamento de cores Pantone podem ser melhorados ainda mais".



Olivier Venel



é francês, tem 48 anos, e trabalha desde 1988 como designer gráfico e diretor de arte para agências de publicidade parisienses

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Rog?rio Alonso

A rua é fashion

A rua é fashion

Irmãs brasileiras percorrem as ruas de cidades europeias em busca da moda. E ganham grana com isso

Alcides Mafra
Maristela Oeltjebruns
 
por Bola Teixeira e Alcides Mafra


Não tem aquele ditado que diz que nada se cria, tudo se copia? Na moda acontece muito disso. Donos de lojas, ou seus "enviados especiais", embarcam para os destinos que ditam a moda para o mundo com uma câmera fotográfica compacta na bolsa. Lá, percorrem os corredores onde estão as principais marcas e saem clicando as vitrines para, depois, "adaptarem" por aqui o que viram. Duas fotógrafas brasileiras, radicadas na Alemanha, fazem disso uma profissão. Não que elas saiam fotografando vitrines. Nada disso. Fotografam, sim, a moda que está nas ruas. E ganham dinheiro com isso. Não é genial?

Além da opção pela chamada street style photography, Stela Alves e Maristela Oeltjebruns têm em comum a cidade de origem: Piritiba, na Bahia. Mais do que isso, são irmãs. Mas seguem caminhos distintos. A primeira estudou jornalismo e trabalhou em Salvador, São Paulo e Londrina, depois partiu para a Europa. Vive atualmente em Düsseldorf. Maristela, 40 anos, mora na Europa desde 1995. Os primeiros três anos em Londres, depois em Mainz, já na Alemanha, e desde 2003 em Berlim. Como gosta de moda e fotografia, juntou as duas coisas, fotografando moda de rua sem compromisso, como hobby. "É a passarela da vida real. Adoro ver a criatividade e a originalidade das pessoas ao montarem os looks. São grandes fontes de inspiração e também lançadores de tendências. Na web, sempre curti ver os street style blogs",diz.

Em maio do ano passado, a relação mudou. Maristela fotografou uma jovem, pediu informações acerca da roupa que ela usava e mais a sua autorização para publicar a foto. "Mandei para a Life&Style, uma revista semanal alemã que tem duas páginas só de street style. Pra minha surpresa, a foto foi publicada e veio o convite para continuar fotografando pra eles, como freela". Por sinal, a mesma que publica as fotos da irmã, cujo raio de ação não se restringe apenas à Alemanha. No período em que trocou e-mails com a reportagem da P&I, ela estava na correria. Seu destino era Amsterdã.

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By: http://photos.uol.com.br
Stela Alves
Stela Alves
Stela Alves
Maristela Oeltjebruns
Maristela Oeltjebruns
Maristela Oeltjebruns

Visual Gallery

Visual Gallery

Nildo Teixeira
Criada desde a edição passada da Photokina, a Visual Gallery é um espaço criado dentro da própria feira e destinado somente para a exposição de fotografias. O evento este ano incluiu 16 exposições individuais, apresentou o trabalho de 153 artistas em mostras coletivas e ocupou uma área de cerca de 4 mil metros quadrados no Pavilhão 7 da feira. O número de visitantes superou todas as expectativas: aproximadamente 120 mil apaixonados pela fotografia, incluindo 110 mil visitantes da Photokina que aproveitaram para visitar a Visual Gallery. Na verdade, cerca de 70% das 160 mil pessoas que estiveram presentes na Photokina 2004 aproveitaram a oportunidade para conferir esta mega galeria.
Este ano entre as exposições da Visual Gallery, tiveram destaque as individuais de Anton Corbjin, Eliott Erwitt e Alberto Venzago. Muitos visitantes também ficaram particularmente interessados na fascinante exposição Contemporary Chinese Photography. A exposição “War Envoys” também chocou os visitantes, um ensaio documental produzido pela os membros da agência de fotografias Agency VII.
As exposições contaram com o apoio da indústria fotográfica, a Leica, por exemplo, patrocinou a exposição de Elliott Erwitt. A Kodak e a Fuji também foram patrocinadores da Visual Gallery este ano. O resultado das exposições pode ser conferido em um catálogo produzido pela organização da Visual Gallery. O catálogo possui 160 páginas e pode ser comprado através do site www.visualgallery.de
koelnmesse
koelnmesse
koelnmesse
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Fotos inéditas em exposição

A história dos Stones

Fotos inéditas em exposição

Josemar Martins
Gered Mankowitz
 
Até o dia 17 de julho de 2010, no Renoma Café Gallery em Paris, fica exposta a mostra intitulada “The Story of The Rolling Stones (1964-2006)”. Trata-se de uma seleção de dez fotógrafos que registraram a história do mítico grupo Rolling Stones através de imagens memoráveis. Pela primeira vez essa seleção inédita é exibida ao público. Os dez fotógrafos que participam da mostra são: Michael Cooper, Tony Franck, Claude Gassian, Gaëlle Ghasquière, Michael Joseph, Jean-Pierre Leloir, Gered Mankowitz, Dominique Tarlé, Pierre Terrasson e Maurice Renoma. Entre as imagens estão retratos de Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, entre outros.
Gered Mankowitz